Notas - Podcast sobre IA e Educação - Disagree
https://open.spotify.com/episode/6Y5PzZzQjtICt2HoNaZGJL?si=_1E9V9k8RnmBYMUCT_7g_A
- Por que não ouvimos os educadores, há 10, 15 anos, sobre o uso de smartphones e seus impactos sobre os jovens?
- Assim como no caso do complexo termo-industrial-financeiro que nos levou a uma situação insolúvel quanto a sustentabilidade climática, o agora complexo sintético-industrial-financeiro pode nos levar ao mesmo ponto com relação a conhecimento e cognição?
- Forças de mercado são de fato incontornáveis, neste caso, e neste momento do take-off?
- Explorar a relação entre a velocidade de deployment das tecnologias como produtos de massa e a capacidade de articulação social. (Ironia: as plataformas sociais não ajudam em nada; pelo contrário).
- Vemos uma sub/contracultura estabelecida, especialmente entre educadores, mas a afonia e a impotência desses grupos (e de outros) podem nos levar movimentos de escape do status quo, como no Século XX? Comunidades alternativas semi-isoladas, educational survivalism?
- Interessante o comentário, com relação a big techs, “ok, vocês conseguiram product-market fit". Perspectiva de que educação é um dos vários segmentos de geração de caixa para subsidiar pesquisas por superinteligência e geração de conhecimento autônomo por AI aparece claramente.
- Curioso como, nesse caso específico, podemos estar diante de um momento histórico em que o acesso à tecnologia seja índice de exclusão, não de dominância social. Um digital divide elevado a menos um, em que as elites seguirão em direção a uma educação mais social, mediada por humanos e de abordagem formativa mais clássica, enquanto as massas serão gradativamente impregnadas por educação sintética de qualidade incerta, no melhor cenário.
- Letramento dificilmente irá resolver qualquer coisa a esta altura → Ponto interessante.
- Níveis de preparação para o futuro (readiness):
- Abordagem do Letramento →
- Abordagem Soft Skills → Crítica à abordagem é ela conter, em essência, a ideia de que, em termos cognitivos, inteligência sintética será inevitavelmente independente e desalinhada (é, por isso, uma estratégia defensiva, e que não funcionará em escala, por definição). Também desconsidera o ritmo constante de mudanças sociais e tecnológicas.
- Abordagem utópica → AGI as end game: nada a ser feito, será mais fácil mudar a cognição humana, por biotecnologia acelerada por AI, do que transformar nossas estruturas culturais, políticas, econômicas.